A Guiné-Bissau enfrenta enormes desafios para melhorar o clima
empresarial, nomeadamente a redução na ajuda internacional e as
alegações de que o país está envolvido no tráfico de drogas para a
Europa, considera a consultora Aon.
Na análise por país que acompanha o relatório de Risco Político 2015,
divulgado esta semana, a consultora especializada em gestão de risco, os
analistas sublinham que o risco de violência política continua a ser
muito alto e notam que apesar de o país se esforçar por fortalecer as
instituições, os princípios do Estado de direito "raramente são
aplicados".
O ambiente empresarial é minado pelas preocupações com a segurança, com
os investidores a terem de enfrentar demorados e complexos procedimentos
administrativos e custos de criação de empresas proibitivos, o que
prejudica enormemente os investimentos estrangeiros no país.
A análise da Aon Risk Solutions é feita anualmente a 163 países, com a
edição deste ano a registar uma degradação do risco político de fazer
negócios em 12 países e uma melhoria noutros sete.
Os países que viram o Risco piorar foram Angola, República
Centro-Africana, Burkina Faso, Gana, Guiné-Conacri, Haiti, Líbia,
Moçambique, Omã, Paquistão, Serra Leoa e Uganda. Os que melhoraram foram
a República Dominicana, Equador, Geórgia, Laos, Panamá, Suazilândia e o
Zimbabué.
A análise da Aon inclui uma colaboração especial da consultora Roubini
Global Economics, recolhendo também a opinião de mais de 20 seguradoras
na área do risco político, compilados pelo banco Loyds.
Cada país é avaliado em nove áreas: Transferência de Divisas,
Regulamentos e Leis, Interferência Política, Violência Política,
Incumprimento Soberano e Perturbações na Cadeia de Distribuição, a que
se juntam os Riscos de Negócio, Vulnerabilidade do Setor Bancário e
Riscos a Estímulos Orçamentais.
Com base na avaliação nestas nove áreas, é então definido a que
categoria pertence o risco que os investidores assumem por investir
nesse país, indo do Baixo até ao Muito Alto, passando pelo Médio Baixo,
Médio, Médio Alto e Alto. Lusa
Manter Sempre Informado Sobre tudo que passa no nosso Bairro, na Guiné e além fronteira
Assinar:
Postar comentários (Atom)
“ESTADO É MAIOR DEVEDOR DE APGB COM MAIS DE CINCO BILHÕES DE FRANCOS CFA
Não dá para acreditar mas leia a notícia para tirar ilações. “Estado guineense é maior devedor de APGB, com mais de cinco bilhões de fr...
-
REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU Assembleia Nacional Popular Gabinete do Presidente Preâmbulo A estabilidade político-social é...
-
“O Matrimónio Cristão: Riquezas, Exigências, Missão” são exortações dos Bispos para a Quaresma 2017, saídas no final da Conferênc...
Nenhum comentário:
Postar um comentário