Acordo designado de Convenção de financiamento do Projeto “Ações Colectivas e Territoriais Integradas para a Valorização da Agricultura” foi formalizado esta quarta-feira em Bissau, anunciou a organização em comunicado.
Da parte guineense o acordo foi assinado pelo Ministro das Finanças, Geraldo Martins e o Embaixador Victor Madeira dos Santos, Chefe da Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau, em representação dos 28 países da União Europeia.
A União Europeia Ações Colectivas e Territoriais Integradas para a Valorização da Agricultura (EU-ACTIVA) apoiará o desenvolvimento rural sustentável da Guiné-Bissau, com base no sector agrícola.
A Cooperação Portuguesa (Camões – Instituto da Cooperação e da Língua) é co-financiadora do projecto.
De acordo com a nota desta organização comunitária, a UE-ACTIVA deverá contribuir para a melhoria das condições socioeconómicas das populações rurais do país, em particular das regiões de Quinara, Tombali (ambas no Sul) e Bafatá (Leste), através de três iniciativas concretas:
A elaboração e o lançamento de planos de desenvolvimento agrícolas regionais, com uma participação inclusiva de todos os atores implicados, o que permitirá uma melhor
Governação territorial e o reforço da sociedade civil, nomeadamente a rede “RESSAN”, notou a UE.
Governação territorial e o reforço da sociedade civil, nomeadamente a rede “RESSAN”, notou a UE.
A segunda iniciativa terá a ver com o aumento da acessibilidade das zonas de produção agrícola graças à reabilitação de pistas rurais, o que, segundo o projeto, facilitará igualmente um melhor acesso aos serviços de saúde.
Outro ponto constante das três acções da EU está ligado a intensificação e a valorização da agricultura através do reforço das competências e das capacidades dos intervenientes (jovens, mulheres e organizações de agricultores).
A organização assinala igualmente no seu comunicado que, UE-ACTIVA deverá ajudar e durante 48 meses as iniciativas previamente identificadas pelo Governo, pela sociedade civil e pelos parceiros privilegiados da Guiné-Bissau, alinhadas com as orientações daquilo que chama «Programa para a mudança» da União Europeia.
Segundo o Embaixador Victor Madeira dos Santos, Chefe da Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau a abordagem de UE-ACTIVA centra-se na boa governação e na valorização do potencial agrícola do país, vector de desenvolvimento socioeconómico e de soberania alimentar para poder acompanhar a Guiné-Bissau no novo impulso democrático.
Na mesma nota, a União Europeia lembra que concretiza o seu compromisso para com o povo da Guiné-Bissau com um apoio significativo à luta contra a pobreza e a fome.
“A resolução dos problemas de segurança alimentar implica uma acção durável de desenvolvimento sustentável”, referiu o Embaixador Victor Madeira dos Santos, Chefe da Delegação da União Europeia na Guiné-Bissau”.
O co-financiado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, contribui também para o alcance do objectivo “fome zero” da Aliança Global para a Iniciativa de Resiliência (AGIR) no Sahel e na África Ocidental. Visando reduzir a insegurança alimentar crónica na sub-região e aumentar a capacidade de resistência das populações afectadas, preservando o meio ambiente e melhorando as capacidades de adaptação às mudanças climáticas.
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