O presidente da República, José Mário Vaz,
formulou, no passado dia 30 de Janeiro um convite a todas as mulheres
guineenses à apoiarem ao projecto “Mon Na Lama”, porque segundo ele, o futuro
do país depende do sector produtivo, particularmente da agricultura.
Mon Na lama é um projecto através do
qual o Presidente da República pretende atingir a auto-suficiência alimentar em
termos de produção de arroz, alimento base da população guineense.
JOMAV presidia ao acto inaugural da
Praça “Titina Silá” reabilitada e que culminou com a deposição de coroas de
flores na estátua dessa heroína nacional com uma criança ao colo.
O Presidente da República disse que o
facto demonstra o inconformismo das mulheres guineenses, não obstante fortes
barreiras sociais “algumas ainda intransponíveis”, que obstaculizam a sua plena
emancipação.
“A paridade homem-mulher nas esferas de
decisão não é um favor e nem deve constituir uma meta. É uma etapa porque as
mulheres, por serem a maioria em termos populacionais, devem estar
maioritariamente representadas nos órgãos de decisão”, disse.
Por outro lado, o Chefe de estado
reconheceu que alguns passos estão a ser dados no sentido de inverter a
situação de secundarização do lugar das mulheres guineenses na sociedade.
O dia da mulher guineense que hoje se
comemora em todo o país deve culminar logo à noite com um jantar que a
Primeira-dama, Rosa Vaz oferece às mulheres dirigentes no Palácio da República.
Actividades desportivas, recreativas e
palestras sobre o papel da mulher na luta de libertação e no processo de
desenvolvimento marcaram ao longo da semana as comemorações do 30 de Janeiro,
dia em que a heroína Titina Sila fora assassinada pelos colonialistas na
travessia do rio Farim, quando se dirigia para as cerimônias fúnebres do
fundador da nacionalidade guineense, Amílcar Lopes Cabral.
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