REORGANIZAÇÃO ADMINSTRATIVA NA FUNÇÃO PÚBLICA: UNTG CONCORDA COM DESPEDIMENTOS JUSTOS


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O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), declarou hoje que não irá concordar com os despedimentos de funcionários eventuais e contratados registados em algumas instituições pública do país, se se confirmar que estes despedimentos não foram por justa causa .
“Se o Governo proceder os despedimentos por justa causa ou seja por razoes de reorganização administrativa da função pública guineense, então a UNTG concorda plenamente com o acontecido”, disse Estêvão em entrevista a Agência de Noticias da Guiné-ANG
Algumas instituições do estado tem estado a implementar a decisäo de despedimento de funcionários tidos como excedentários, agitando de certa forma o sector laboral.
Gomes Có precisou que os estagiários têm um período determinado de estágios e os funcionários contratados também têm limite do contrato, acrescentando que de acordo com as normas da função pública devem ser despedidas só quando terminar o tempo de contrato ou de estágio.
O SG da UNTG disse ainda que, na função pública guineense, as pessoas são sempre enquadradas de forma ilegal, porque não são submetidos ao concurso público, frisando que essas pessoas não são culpadas por serem enquadradas dessa forma, sendo assim, não devem ser despedidas da referida forma.
Sublinhou que, a única forma de o governo acabar com entradas ilegais é de obrigar que, doravante, todos os concorrentes à entrada na função pública se submetessem à um concurso de admissão.
Aquele líder sindicalista prometeu que a UNTG na qualidade de entidade defensora dos funcionários irá acompanhar de perto essa situação, com o objectivo de reunir os dados para as futuras medidas face a situação.
Estevão Gomes Có sublinhou que, em caso de necessidade, o governo deve priorizar a contratação dos que estão agora a ser despedidos, por terem já algum conhecimento sobre a casa.

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