Bissau, 18 Dez 14 (ANG) - O Representante Especial de Ban Ki-moon em Bissau, Miguel Trovoada pediu à todos os actores a manterem o espírito positivo e boas expectativas em relação ao futuro do país.
“A comunidade internacional tem vontade de colaborar neste processo , as
Nações Unidas farão o seu melhor para apoiar ao povo da Guiné-Bissau
e seu Governo na implementação de programas de reformas, trabalhar na
organização da conferência de doadores e galvanizar a ajuda para fazer
deste país uma história de sucesso”, disse o antigo presidente
são-tomense em mensagem por ocasião do novo ano.
Trovoada avisa, entretanto que «agora, depende de todos os
guineenses, aproveitarem a oportunidade, identificarem soluções para
corrigirem os erros do passado e instalarem, progressiva mas
definitivamente, um Estado de Direito» .
Considera que «2014 foi um ano importante para a Guiné-Bissau e para a presença da ONU no país».
Referiu que «no seguimento das eleições e do retorno à ordem
constitucional com a tomada de posse do Presidente da República, do
Parlamento e do Governo, as autoridades nacionais rapidamente deitaram
mãos à obra com a elaboração do Plano Nacional do Governo que incide
nas mais prementes necessidades da população, revendo os contratos
actualmente assinados com o Estado e introduzindo uma estratégia de
longo prazo para o país».
Mudanças essas, que segundo o antigo Presidente de São Tomé e Princípe
«foram introduzidas nas Forças de Defesa e Segurança e no funcionalismo
público com o objectivo de trabalhar para as reformas previstas e de
tirar o país da letargia em que havia caído».
Por isso, acrescenta, os parceiros internacionais da Guiné-Bissau retomaram a sua cooperação com as autoridades e ainda novos acordos financeiros para o desenvolvimento estão em elaboração.
Estes parceiros, de acordo com o responsável máximo do UNIOGBIS, são chamados a participar na conferência internacional de doadores, agendada para princípios de 2015.
Entretanto, Miguel Trovoada reconhece que avançar com as reformas
propostas talvez não seja fácil porque alguns dos antigos e
persistentes problemas do passado ainda estão presentes e adicionalmente
agravados pela ameaça do Ébola.
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