Bissau, 15 Dez 14
(ANG) – A Guiné-Bissau perdeu este ano cerca de 60 milhões de dólares americanos com a exportação clandestina terrestre e marítima da
castanha de caju.
A revelação foi feita pelo ministro da
Economia e Finanças, Geraldo Martins quando presidia no Sábado, o acto de enceramento de ateliê sobre a “Problemática da Comercialização e Exportação da
Castanha de Caju: Reflexão e Perspectivas para 2015” que decorreu entre
os dias 12 e 13 do corrente mês, organizado pelo Ministério de Comércio e Artesanato (MCA).
Na ocasião, o
governante prometeu que o governo vai tomar medidas para estancar esta prática.
Geraldo Martins disse que, para a campanha de comercialização de caju de 2015, o governo se
compromete a reforçar os
dispositivos de acompanhamento e de controlo das operações de exportação a
partir do Porto de Bissau.
O ministro da Economia e Finanças comprometeu-se em dar uma atenção particular a fiscalização da campanha de
caju, de modo a garantir e salvaguardar e satisfação dos legítimos interesses
de todos os intervenientes do sector, nomeadamente, produtores, intermediários, exportadores e o Estado.
“O governo se
compromete também a criar condições necessárias para garantir a implementação
das recomendações saídas deste ateliê,” disse Geraldo Martins.
Apôs os debates dos temas abordados
durante os dois dias do Ateliê, os seminaristas recomendaram ao governo a
redução das taxas e impostos.
Ainda recomendaram a promoção de boas
práticas da produção do caju assim como a
identificação e redução dos postos de controlos, a aplicação efectiva dos
diplomas que regulamentam as actividades do sector e a melhoria das pistas
rurais.
A castanha de caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau, e este ano foram
exportadas136.584,066 toneladas de castanha in natura, que renderam a economia nacional uma
receita fiscal na ordem de 137 milhões de dólares
americanos.
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