Os traumas da greve na função pública guineense continuam a suscitar inquietações alarmantes, aos pacientes internados no Hospital Nacional “Simão Mendes”, em Bissau.
Prova disto, alguns familiares estão a transferir os seus doentes para diferentes clínicas da capital, procurando a melhor assistência médica.
A UNTG-Central Sindical cumpre, hoje 10 de agosto, o terceiro dos três dias da greve geral no aparelho administrativo de Estado.
Entretanto, as vozes de solidariedade continuam a chegar à imprensa.
A direção do sindicato de base do Parlamento guineense manifesta-se solidário para com a greve em curso.
A organização parlamentar apela a maior Central Sindical para não desistir da sua luta justa em defesa e promoção dos valores sociais, sobretudo a legalidade estabilidade dos funcionários de Estado.
Os familiares desapontados com o silêncio do Governo e da passividade do pessoal sanitário, pedem ao Executivo do Sissoco para minimizar o sofrimento dos pacientes.
“Vamos para casa, porque nos disseram para ir para clinica. Como não temos dinheiro suficiente para clinica, vamos ter que regressar para casa…Se o meu filho falecer! Hum!... Paciência!” Diz Fátima Gomes mãe de uma criança com as lagrimas nos cantos dos olhos.
Hoje em comunicado, o coletivo governamental exortou os ministros da Economia e das Finanças bem como o da Função Pública, no sentido de acionarem mecanismos de controlo rigoroso das faltas cometidas durante a vigência da greve e procederem nos termos da lei, os descontos aos trabalhadores faltosos.
Notabanca/MO
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