A Guiné-Bissau gasta mensalmente seis milhões de euros em pagamentos de salários aos cerca de 32.000 funcionários públicos existentes no país, disse na terçá passada à agência Lusa o ministro das Finanças, João Fadiá.
«Nós gastamos neste momento, por causa dos professores que subiram para cerca de 12 mil, 4,1 mil milhões de francos cfa», afirmou o ministro.
Questionado pela Lusa sobre se está previsto um aumento salarial, o ministro explicou que «não está no horizonte aumentar, mas ajustar algumas disparidades entre algumas profissões e algumas situações pontuais».
«Penso que por uma questão de justiça salarial deve haver uma certa renovação», salientou.
Para isso, em janeiro o Governo criou uma comissão que está a estudar a tabela salarial.
«O que se pretende fazer é encontrar uma maior equidade e equilíbrio na tabela. Hoje há tabelas paralelas. Não estamos contra, mas é preciso ter em conta que todos prestam o mesmo serviço ao Estado», disse, indicando que o trabalho ainda não está concluído.
Para o ministro João Fadiá, o Governo até podia ter «condições de pagar bons salários, mas o problema que se põe é o número de empregados que existem na Função Pública».
«São cerca de 32.000 funcionários públicos, entre os quais 12.000 do setor da educação», disse.
Sobre os denominados «funcionários fantasmas», o ministro explicou que, por exemplo, já fez três tentativas e ainda não conseguiu ter a lista definitiva do número de funcionários afetos ao seu ministério, porque existem os «chamados efetivos, os contratados, noutras situações, irregulares, estagiários».
«Era bom que de facto o setor empresarial pudesse ter outra dinâmica e dimensão e absorver a mão-de-obra que existe. O Estado sozinho não pode. Há pessoas aqui em regime de estagiário há 10 anos (sem auferirem qualquer rendimento)», lamentou o ministro, sublinhando que não é uma situação fácil e cómoda.
Em janeiro, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, já tinha pedido ao Governo «reformas urgentes» no setor da Função Pública, afirmando que na atual situação todo o dinheiro arrecadado pelo Estado serve para o pagamento de salários.
Questionado pela Lusa sobre se está previsto um aumento salarial, o ministro explicou que «não está no horizonte aumentar, mas ajustar algumas disparidades entre algumas profissões e algumas situações pontuais».
«Penso que por uma questão de justiça salarial deve haver uma certa renovação», salientou.
Para isso, em janeiro o Governo criou uma comissão que está a estudar a tabela salarial.
«O que se pretende fazer é encontrar uma maior equidade e equilíbrio na tabela. Hoje há tabelas paralelas. Não estamos contra, mas é preciso ter em conta que todos prestam o mesmo serviço ao Estado», disse, indicando que o trabalho ainda não está concluído.
Para o ministro João Fadiá, o Governo até podia ter «condições de pagar bons salários, mas o problema que se põe é o número de empregados que existem na Função Pública».
«São cerca de 32.000 funcionários públicos, entre os quais 12.000 do setor da educação», disse.
Sobre os denominados «funcionários fantasmas», o ministro explicou que, por exemplo, já fez três tentativas e ainda não conseguiu ter a lista definitiva do número de funcionários afetos ao seu ministério, porque existem os «chamados efetivos, os contratados, noutras situações, irregulares, estagiários».
«Era bom que de facto o setor empresarial pudesse ter outra dinâmica e dimensão e absorver a mão-de-obra que existe. O Estado sozinho não pode. Há pessoas aqui em regime de estagiário há 10 anos (sem auferirem qualquer rendimento)», lamentou o ministro, sublinhando que não é uma situação fácil e cómoda.
Em janeiro, o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, já tinha pedido ao Governo «reformas urgentes» no setor da Função Pública, afirmando que na atual situação todo o dinheiro arrecadado pelo Estado serve para o pagamento de salários.
Notabanca/MO
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