Durante as operações que se denominam “Corta Unhas e Luta Verde”, A Policia Judiciaria guineense deteve dois funcionários da Direcção-Geral de Contribuição de Impostos (DGCI) e dois cidadãos comuns por alegado desvio de cheques de pagamento de impostos e taxas provenientes das empresas, depositando-os nas contas bancarias dos cidadãos particulares, e estes em conluio com alguns elementos de três bancos do país, movimentam as contas de forma ilegal.
De acordo com Diretor Nacional da PJ, os movimentadores dos chegues nem se quer conhecem os que dão cheques, só conhecem aqueles que entregam os cheques. Em contrapartida, recebem 05% sobre valor e funcionários dos bancos recebem 10%.
Durante o processo Notabanca soube que, já foram movimentados cheques num valor superior a trezentos milhões de francos cfa.
Numa outra operação que a PJ se chama de “Luta Verde” foram desviados medicamentos destinados ao uso exclusivo do Hospital Nacional “Simão Mendes”, novecentas e setenta e duas caixinhas de “ aurolens” e foram parar-se na farmácia, que não foi revelada. Cujo montante oscila cerca de dez milhões de francos cfa.
Conforme o diretor da PJ, o proprietário da farmácia em causa, foi à instalação da Policia Judiciaria com 01 milhão e 500 mil francos CFA para aliciar agentes da Brigada de Anti-corrupção, o dinheiro está na posse da PJ e será encaminhado para o “Cofre de Estado”.
Sobre as Pensões e Reformas, o DN da PJ, Bacari Biai disse não é justo, uma pessoa em efetividade do serviço aufere trezentos mil francos cfa mensal, já em reforma recebe dois até três milhões de franos CFa, de pensão de reforma.
“Na verdade temos que combater a corrupção. A PJ está intransigentemente, Faremos uma limpeza geral às todas instituições de Estado e vamos passar à pente fino, doa a quem doer e custe que custar,” defende Biai.
De sublinhar que, na Guiné-Bissau, a palavra de ordem é branqueamento de capitais corrução generalizada que enfermam e comprometem o desenvolvimento do país.
Conosaba/Notabanca/MO
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