GUINEENSES AFLITOS COM DANOS INCALCULÁVEIS DA PIRATARIA NO MAR















País busca cooperação deter atividades nas águas marítimas; Ministro das Pescas participou na Conferência sobre os Oceanos e pediu que parceiros criem valor acrescentado se quiserem investir em território guineense.
Controlar a ação de piratas no mar da Guiné-Bissau é uma prioridade na busca de parceiros para cooperar com o país.

A declaração foi feita à ONU News, em Nova Iorque, pelo ministro guineense das Pescas, Orlando Mendes Viegas, falando à margem da Conferência sobre os Oceanos que decorreu esta semana. 
"A pesca, sobretudo na Guiné-Bissau, tem um papel importante na nossa economia devido a aquilo que o setor oferece. Temos um problema que é fundamental: o controlo de aspetos da pirataria que têm lugar no mar. O país tem um défice dos meios para controlar com mais eficácia aquilo que temos como recurso. São danos enormes e calculáveis. Não se consegue calcular mas, são no nosso ponto de vista danos incalculáveis," defende o governante.

A presença da Guiné-Bissau no evento também serviu para procurar apoios para o setor das pescas, que contribui em mais de 40% para a economia.

"Nós entendemos que tem que haver uma coordenação entre os países. Os que pretendem recursos, sobretudo na Guiné-Bissau, têm que criar valores acrescentados porque com o investimento é que se oferece emprego, é que cria mais-valias e outros. Por isso nós pensamos que os países com mais potencial em termos de desenvolvimento têm que pensar um pouco mais nos outros que têm os recursos que eles precisam e os recurso que querem de nós."

No fim de junho, as autoridades devem realizar uma nova ronda de negociações para um novo acordo de pescas com a União Europeia. As autoridades de Bissau pretendem uma maior compensação financeira como parte do entendimento.
O mar é nosso. O pescado também é nosso. O que resta com acordos que serão afirmados, é trazer ganhos económicos ao país. Se não, não vale a pena. 
“No período da noite, o mar da Guiné-Bissau transforma-se como cidade da Nova Iorque”.

Atualmente, mais de noventa barcos pescam ilegalmente no mar da Guiné-Bissau. 
A constatação foi revelada pela organização mundial para defesa da humanidade Greenpeace que se encontrava no país, para uma visita de contacto de trabalho com vista a minimizar constante infrações pesqueira nas águas territoriais do país. 
Notabanca/MO

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