O presidente do Partido de Unidade Nacional (PUN) admite que, “se Presidente guineense não cumprir o acordo de Conacry, até dia 26, esgotar o prazo dado pela CEDEAO, a Guiné-Bissau será ingovernada.”
“Vamos organizar sucessivas manifestações nos arredores do Palácio da República até a renúncia do Presidente Vaz. A paciência tem limite, advertiu, Djaló.Com tudo, Idrissa Djaló afirma que, as ondas de protestos contra o chefe de Estado serão pacificas e acusa o de estar envolvido na cumplicidade da presente campanha de comercialização da castanha de cajú.
Em conferência de imprensa, hoje em Bissau, Idrissa Djaló, anunciou que, há três meses já teria interpelado ao José Mário Vaz sobre as consequências da campanha, mas não foi tido e nem achado.
Para o efeito, o líder do PUN responsabiliza o Presidente da República de todas as anomalias registadas na presente campanha de comercialização da castanha de caju.
Falando sobre as últimas deliberações do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e o ultimato da CEDEAO, o político afirmou que o Presidente da República está acurralado e não tem outro espaço de manobra, a não ser demitir atual Governo e nomear novo Primeiro-ministro, a luz do acordo de Conacry.
“ Se JOMAV não aplicar acordo, independentemente das sanções que será alvo, será um golpista assumido, que legitimidade terá o Governo perante o povo e a comunidade internacional,” questionou Djaló.
Idrissa Djaló disse que o grupo que delapidou o fundo de FUMPI é o mesmo grupo que está a criar a destorção do mercado constituindo uma “operação roubalheira” ao seu benefício.
Cada quilo de caju que devia ser vendido desde mês de março a oitocentos francos cfa, o grupo subtraiu duzentos francos a cada quilo ganhando mais de quatro bilhões de francos cfa.
Idrissa Djaló disse ainda que Vitor Mandinga não pode ser ministro de comércio ao mesmo tempo comerciante “Djila” a negociar sobre a vida económica da Guiné-Bissau.
Notabanca/MO
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