O Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC) anunciou na passada sexta-feira 5 de Maio o início do processo de reintegração dos seus expulsos há mais de 1 ano do partido.
Em comunicado de imprensa, o PAIGC informa que a medida surge na sequência das recomendações da missão ministerial da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), no âmbito de cumprimento de um dos pontos do Acordo de Conacri assinado em Outubro 2016.
No mesmo documento, o Secretariado Nacional do PAIGC, convida os elementos afetos aos 15 à se dirigirem à Comissão para o Diálogo e Reconciliação do partido, criada para este efeito, no sentido de manifestarem as suas respetivas reintegrações.
Neste sentido, PAIGC sublinha que a iniciativa mostra também a vontade e determinação em respeitar e cumprir integral e escrupulosamente todos os pontos constantes do Acordo de Conacri.
Por outro lado, o PAIGC lembra que após a assinatura do Acordo de Conacri, tanto a direção do partido, Comité Central, Bureau Político, bem como, a Bancada Parlamentar iniciaram um processo de reintegração, convidando todos os elementos afetos ao grupo dos 15. Convite esse rejeitado pelos mesmos, alegando compromissos firmados com partidos de oposição.
Também sobre o Acordo de Conacri, o PAIGC informa que é da competência exclusiva do Presidente da República a tarefa de auscultar e negociar a formação de um novo Governo.
Esta posição vem na sequência de auscultações levadas ao cabo pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló durante esta semana.
A terminar, PAIGC manifesta a sua abertura em negociar com o Presidente da República, a aplicação do Acordo de Conacri, passando pela demissão do atual primeiro-ministro e consequente nomeação de Augusto Olivais ao cargo, para a saída da crise.
Conosaba do Porto/© e-Global Notícias/MO
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