O Blogue Conosaba do Porto foi convidado e desafiado pelo empresário Koyo Camara, o irmão mais velho do investidor Braima Camara (Ba-Quecutó), para realizar uma reportagem sobre o cultivo do arroz (quebur), em Geba, no dia 13 de Dezembro de 2016.
As pessoas julgam que o grupo Malaika é só hotel e castanha de caju, mas este grupo investe no sector Primário e na Construção Civil.
Apostas diversificadas
Na agricultura, na região de Bafatá, concretamente em Geba cultivam amendoim, milho, arroz, feijão, abóbora, fundu, mandioca, tomate, manga, limão, laranja, etc.
Cerca de 500 hectares de cultivo diversificado!
Koyo Camara, o mais velho de todos irmãos é o administrador do trabalho pioneiro que tinha sido iniciado pelo pai, e também era grande combatente da liberdade pátria. Quando os dois irmãos assumiram a responsabilidade da propriedade, quadruplicaram a produção, dando trabalho a centenas de guineenses desta região, acolhendo, também, estes trabalhadores em casas montadas para o efeito.
O Blogue Conosaba viu a construção de grandes armazéns, em Bafatá, onde estes bens são guardados, para posterior distribuição pelo país. Também constatou que o administrador do grupo Malaika, (Ba-Quecutó) mandou construir e ofereceu aos irmãos Muçulmanos de Geba (terra Natal de Braima Camara) uma mesquita de raiz.
Administrador do blogue Conosaba visitou a igreja católica de Geba, com três séculos de existência e soube, neste local, da existência de um projecto de reestruturação deste património histórico que o grupo Malaika quer concretizar em breve.
Pate Cabral Djob, com uma certa comoção ouviu vários testemunhos de irmãos desta maravilhosa região de Bafatá sobre doações de géneros alimentícios, produzidos pelo grupo Malaika, com o objectivo de ajudar as populações mais carenciadas do leste da Guiné-Bissau, concretizando assim, a missão que este grupo tem na luta contra a fome.
“Agradeço imenso a presença do Pate Cabral Djob, em Gan-Demba. Estou muito feliz por o ver aqui a constatar a realidade “mon na lama”. “ Eu fui criado pelo pai do Koyo Camara e Braima Camara e era colega e amigo do saudoso irmão mais velho, Kempis Camara. O pai deles, Mama Camara, no passado cultivava estas terras. E com o regresso dos filhos em 2011 a produção quadruplicou.” Disse Quecuto Mané.
Djonkon Turé, também amigo da família e trabalhador diz “ muitas pessoas pensam que é em Bissau onde se encontra a solução, mas nós vemos a solução no interior "Mon na lama". Sem trabalho, não podemos sustentar as nossas famílias. É no trabalho que está a solução da Republica da Guiné Bissau. Nós trabalhamos sem meios tecnológicos, mas, podemos afirmar que praticamos a agricultura biológica”
Alfredo Pereira Dantas diz à reportagem “que em Bissau as pessoas julgavam que a família Camara só possuíam hotel e a comercialização de castanha de caju. Mas afinal, fiquei admiradíssimo com esta família, depois ter visitado os projetos da agricultura no leste do país".
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