

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, anunciou ontem que defende o regresso ao país dos antigos dirigentes que tenham fixado residência no estrangeiro devido às questões políticas, disse à Lusa o líder de um movimento cívico.
O compromisso do chefe de Estado foi assumido hoje durante umcia no estrangeiro, sobretudo em Portugal, disse o líder, o ex-ministro do Interior Fernando Gomes.
No encontro com representantes do movimento que luta pelo regresso de vários antigos dirigentes que fixaram residên
Entre os ex-dirigentes nestas condições, encontra-se Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro, cujo Governo foi destituído por um golpe militar em abril de 2012.
O movimento cívico liderado por Fernando Gomes tem vindo a contactar as autoridades guineenses dando conta da vontade de ver regressados ao país os ex-dirigentes e ainda informar sobre uma petição pública lançada desde janeiro.
O coordenador do movimento diz ter recebido a indicação de adesão de José Mário Vaz à causa com a alegação de que "nenhum dirigente ou cidadão da Guiné-Bissau tem o direito de proibir o regresso ao país de qualquer guineense" que esteja no estrangeiro.

Depois de ter sido recebido pelo líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, o movimento vai agora encontrar-se, na quinta-feira, com o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, com os mesmos propósitos.
De seguida terá encontros de trabalho com partidos políticos, confissões religiosas, representantes da sociedade civil e as chefias militares.
"Queremos falar com todas as pessoas que assumem alguma responsabilidade neste país", notou Fernando Gomes, que considera inaceitável que qualquer cidadão seja obrigado a residir fora do seu país por questões políticas.
Notabanca/MO
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