A localidade de Cufar, no Sul, e a ilha de Keré (nos Bijagós) são os principais pontos - um de entrada e outro de saída - da cocaína que nunca deixou de chegar da América do Sul para a Guiné-Bissau - e é controlada ao mais alto nível. Autoridades internacionais estão na posse de informações que dão conta de "actividades suspeitas, nomeadamente o aluguer desenfreado de máquinas para desbastar mato e abrir estradas (leia-se pistas de aterragem). Essas empresas estão também sob mira".
Foi esta a informação que chegou via UNODC, levou os EUA a fazer a acusação no seu relatório e fez levantar os mortos. Aliás, nem temos memória de uma presença tão maciça de cidadãos norte-americanos no nosso País. E não estão cá para fazer turismo. Não.
No que à ilha de Keré diz respeito, isso mesmo foi dito ao 'ministro' do Turismo, Fernando Vaz, quando "deu a palavra" aos habitantes durante o seu périplo ao arquipélago dos Bijagós, pois "queria ouvir o que tinham a dizer". E disseram. Pelo um, mais afoito: "Sr., 'ministro', durante a noite, as águas ao largo desta ilha mais parecem uma cidade flutuante!", contou ao DC alguém que fez parte da comitiva.
E foi por causa desta tresloucada aventura, patrocinada por um presidente da República, que o 'primeiro-ministro' proibiu despoticamente, ainda que via FISCAP, a UNIOGBIS e o seu representante máximo de se deslocarem aos Bijagós.
As ilhas estão em ebulição, no continente a temperatura sobe e não tarda nada, teremos novidades da boa por parte da DEA...talvez até mais prisões. AAS/MO
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