O Ministro da Justiça, Rui Sanhã, nega ter sido registado um aumento do narcotráfico na Guiné-Bissau, ao contrário do que se tem propagado.
Não obstante, diz que, por cautela, a congregação de esforços para o combate ao flagelo deverá traduzir-se com brevidade em ações que permitam o rápido alargamento da unidade nacional de combate à droga nas regiões com particular incidência na zona insular, sul da Guiné-Bissau.
Presidindo, na passada segunda-feira, à cerimónia comemorativa do 34º aniversário da Polícia Judiciária (PJ), Rui Sanhã defendeu que seja reforçada a capacidade de realização de operações de monitorização e intervenção em transbordos no alto mar, no controlo aeroportuário e nos portos com recursos, equipamentos e materiais, adequados.
Neste sentido, o titular da pasta da Justiça revelou que o executivo guineense está a trabalhar com forte dinâmica em ações que visam reforçar o quadro de pessoal da PJ, assumindo o recrutamento de novos agente como uma prioridade, assim como a construção da futura sede nacional.
“Estamos cientes das precárias condições de trabalho e de motivação do pessoal existente na PJ, totalmente incompatíveis com os resultados produzidos diante dos elevados riscos profissionais” afirmou, tendo garantido que é a preocupação do governo continuar a mobilizar internamente recursos para a remuneração regular dos serviços de piquete, a disponibilização do fundo de investigação e a reforma de infraestrutura.
O Ministro da Justiça, Rui Sanhã, apelou ainda à Comunidade Internacional para apoiar o país no reforço da PJ e na capacitação dos seus profissionais para fazer face ao alargamento da atividade terrorista na sub-região.
Tiago Seide
Conosaba do Porto© e-Global Notícias/MO
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