
Em conferência de imprensa, Cassamá considerou ter ficado audível pelas declarações de alguns participantes na manifestação, transmitidas pela comunicação social, que receberam “valores irrisórios em dinheiro e géneros alimentícios” para aderirem à marcha.
Um grupo de cidadãos apoiantes do atual governo realizou hoje em Bissau uma manifestação pacífica para exigir a retoma dos trabalhos no Parlamento do país, bloqueado há mais de um ano.
O grupo, autodenominado Movimento o Cidadão – que pugna pela paz, justiça, democracia e cidadania - juntou centenas de pessoas, na sua maioria jovens e membros do governo e alguns deputados, numa marcha que percorreu algumas artérias de Bissau até ao Parlamento.
Com dísticos, onde se podiam ler frases de apoio ao governo de Umaro Sissoco Embaló e ao Presidente José Mário Vaz, o grupo exigiu que o líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, reabra o órgão.
Em resposta, o líder do Parlamento aplaudiu a iniciativa do grupo que considera ser “um exercício democrático”, mas acusou José Mário Vaz e o governo de terem sido os organizadores da iniciativa.
Cipriano Cassamá, que disse esperar agora que as forças de segurança tenham o mesmo comportamento em ações futuras semelhantes que possam ser organizadas por outros grupos de cidadãos, repudiou, por outro lado, o uso de viaturas do Estado por membros do governo na iniciativa e condenou o alegado arremesso de objetos contra os vidros laterais do edifício da Assembleia Nacional Popular.
O presidente do Parlamento acrescentou que, apesar da manifestação, não deixará de cumprir com a Constituição e as leis do país sobre a convocação ou não dos trabalhos parlamentares.
Notabanca/MO
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