GUINÉ-BISSAU PRETENDE CONTROLAR ONCOCERCOSE ATÉ 2020



Bissau acolhe a primeira reunião internacional entre os técnicos de saúde da Guiné-Bissau, Senegal e Guiné-Conacri, cujo objectivo agregar sinergia para eliminação da doença de Oncocercose e Filariose Linfática. A meta para controlar a doença é até 2020
O encontro decorre quarta e quinta-feira pretende, igualmente, estudar estratégia para controlar e vigiar a Oncocercose e Filariase Linfático.
Na abertura dos trabalhos o titular da pasta da saúde pública, Carlitos Barrai, defende o mapeamento realizado em 2004/2015 que indicava que a doença em causa era endémica em todo território nacional com a maior prevalência nas regiões de Bafatá, Gabú e Bijagós. Segundo o responsável o governo já conseguiu mobilizar parceiros que tem vindo a apoiar a luta.
“De mãos dadas com o Senegal e Guiné Conacri iremos eliminar estas doenças. O programa das doenças tropicais negligenciadas na Guiné-Bissau (com o apoio de outras organizações e da OMS) propõe organização de um fórum para troca de ideias com os programas de doenças tropicais negligenciadas dos países irmãos para melhor controlo e vigilância de Oncocercose e Filariase Linfático vigente nas fronteiras da Guiné-Bissau”, disse.
Para a coordenadora das doenças tropicas negligenciadas do ministério da saúde, Elizandra Cabral dos Reis, afirma que, neste momento, a Guiné-Bissau está quase na eliminação da doença Oncocercose.
“A meta é 2020. A Guiné-Bissau já está quase a eliminar a Oncocercose porque devemos chegar uma percentagem e igual ou menor a 60 por cento”, revela.
Esta doença é mais notada nas regiões de Bijagós com 24%, seguido de Gabú com 14% e Bafatá com 12%.
A região de Tombali é a zona com menos prevalência desta doença apenas com 0,50%.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolansi com Conosaba do Porto/MO

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