FUNCIONÁRIOS DA ANCA AMEAÇAM CONDICIONAR CAMPANHA DE COMERCIALIZAÇÃO DE CASTA DE CAJÚ DESTE ANO




Falta de pagamento de salário de quatro meses aos funcionários da Agência Nacional de Caju da Guiné-Bissau (ANCA) poderá condicionar a campanha de comercialização e exportação da castanha do presente ano
Na conferência de imprensa, ontem quarta-feira (22/02), o porta-voz dos funcionários, Ednilson André Gomes, afirma que até agora os funcionários não receberam nenhuma explicação por parte do ministério das finanças e por isso estudam estratégia para fazer valer os seus direitos.
Segundo ele a situação laboral dos funcionários da empresa não é do bom facto que levou a paralisação de cinco dias, na semana passada e agora os funcionários estudam estratégia para uma nova paralisação.
“O perigo da paralisação no sector e consequentemente na economia nacional, organizaremos uma outra batalha”, reconhece.
O Porta-Voz dos funcionários diz ainda que até o momento os armazéns não foram inspeccionados e nem foi feita a análise de qualidade das castanhas já destinadas a exportação.
“Os funcionários consideram absolutamente intolerável a falta de comunicação por parte do governo e não têm obrigação de trabalhar. Desde a criação da empresa não foram inovadas e verificadas o sector desde a inspecção dos armazéns (que deveria acontecer neste momento), o estudo do mercado e a análise de qualidade das castanhas destinadas a exportação”, acusa.
A Agência Nacional do Caju (ANCA) é uma entidade de regulação criada pelo governo em 2012, com o mandato de conceber toda a política de produção, comercialização, exportação e transformação da castanha de caju.
É uma estrutura que está sob a dependência do Gabinete do Primeiro-ministro.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bibia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto
Imagem: Bibia Mariza Pereira/MO

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