O Parlamento da Gâmbia aprovou o estado de emergência declarado na terça-feira passada pelo Presidente cessante, Yahya Jammeh, que o autoriza a ficar mais três meses no poder, segundo a moção divulgada ontem quarta-feira por meios de comunicação locais.
A Assembleia Nacional gambiana, cujo mandato também foi prorrogado três meses, tomou a decisão na noite de terça-feira, apenas 24 horas antes de Jammeh terminar o seu mandato de cinco anos e quando devia ceder o poder ao opositor Adama Barrow, que venceu as presidenciais de 01 de dezembro.
"Esta assembleia considera e aprova uma resolução sobre a declaração do estado de emergência na Gâmbia por um período de 90 dias, efetivo de 17 de janeiro a 17 de abril de 2017", refere o texto aprovado pelos parlamentares.
Os deputados condenaram ainda "a ilegal e maliciosa interferência nos assuntos internos da Gâmbia do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, do governo da República do Senegal e do representante do Senegal no Conselho de Segurança da ONU".
Adama Barrow, que desde domingo se encontra no vizinho Senegal, divulgou um comunicado na segunda-feira assegurando, uma vez mais, que na quinta-feira estará na Gâmbia para fazer o juramento e assumir o cargo.
A União Africana, a União Europeia e a ONU pediram a Jammeh, no poder há 22 anos, que aceite o resultado eleitoral e o presidente cessante também parece cada vez mais isolado no seu país.
Em alguns dias, vários dos seus ministros abandonaram o governo, os últimos dos quais os dos Negócios Estrangeiros, Finanças e Comércio e Turismo.
A Assembleia Nacional gambiana, cujo mandato também foi prorrogado três meses, tomou a decisão na noite de terça-feira, apenas 24 horas antes de Jammeh terminar o seu mandato de cinco anos e quando devia ceder o poder ao opositor Adama Barrow, que venceu as presidenciais de 01 de dezembro.
"Esta assembleia considera e aprova uma resolução sobre a declaração do estado de emergência na Gâmbia por um período de 90 dias, efetivo de 17 de janeiro a 17 de abril de 2017", refere o texto aprovado pelos parlamentares.
Os deputados condenaram ainda "a ilegal e maliciosa interferência nos assuntos internos da Gâmbia do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, do governo da República do Senegal e do representante do Senegal no Conselho de Segurança da ONU".
Adama Barrow, que desde domingo se encontra no vizinho Senegal, divulgou um comunicado na segunda-feira assegurando, uma vez mais, que na quinta-feira estará na Gâmbia para fazer o juramento e assumir o cargo.
A União Africana, a União Europeia e a ONU pediram a Jammeh, no poder há 22 anos, que aceite o resultado eleitoral e o presidente cessante também parece cada vez mais isolado no seu país.
Em alguns dias, vários dos seus ministros abandonaram o governo, os últimos dos quais os dos Negócios Estrangeiros, Finanças e Comércio e Turismo.
Lusa/MO
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