Radio Sol Mansi, 16 Jan 2017 - De 27 à 30 de Janeiro corrente o país realiza o simpósio Internacional sob lema “Enfrentar o passado para Construir a Guiné-Bissau”. O simpósio será promovido pela Comissão para Organização da Conferência Nacional “Caminhos para Consolidação da Paz e Desenvolvimento”.
O colóquio a ser realizado tem como objectivo principal de aumentar a consciência nacional sobre a importância de lidar com o passado para resgatar o país do ciclo de instabilidade e de conflito político e social no país.
A comissão liderada por Padre Domingos da Fonseca foi restabelecida pela Assembleia Nacional Popular em 2015, para retomar os trabalhos de consulta iniciados em 2009 sobre a necessidade de, através de uma Conferencia nacional, escolher um mecanismo de reconciliação nacional para a Guiné-Bissau que possa atacar as causas do conflito, escrever a história comum dos guineenses para que o país possa virar a página do passado e avançar para o desenvolvimento.
Padre Domingos da Fonseca disse, esta segunda-feira (16/01), durante uma conferência de imprensa, que o simpósio será um momento para reforçar a consciência colectiva sobre a pertinência e o imperativo da realização da conferência nacional e ainda capacitar os delegados para a conferência nacional.
“O simpósio contará com a participação da grande maioria dos delegados da conferência nacional vindos de todo o país participarão oradores nacionais e internacionais entre os quais se destaca o antigo presidente do Timor-Leste, José Ramos Horta, convidado de honra da comissão que virá partilhar a experiencia do seu país”, explica.
Em preparação a conferência nacional, foram realizadas consultas com mais de três mil pessoas em todo o território da Guiné-Bissau, a Comissão para Organização da Conferência Nacional “Caminhos para Paz e Desenvolvimento”, mandatada pelo parlamento para retomar o processo conducente à reconciliação nacional.
A Comissão composta por 32 membros, dentre os quais, representantes de todas as confecções religiosas, da sociedade civil e dos órgãos da soberania, recebe o apoio do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz (UNIOGBIS) e do Governo de Timor-Leste.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/MO
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