Domingos Simões Pereira aproveitou quando falava ontem num encontro com os dirigentes e militantes do partido para considerar o acordo de Conacri de pondo de partida para a reconstrução da sua bancada parlamentar e oportunidade para os militantes voltarem à casa.
Contudo advertiu que os estatutos do partido são inegociáveis, porque para um bom funcionamento de qualquer associação ou organização a disciplina deve ser um factor basilat nas suas leis internas.
DSP disse que têm que ser capazes de renovar os compromissos com as leis do PAIGC, para consciencializar a direção superior do partido de que há um facto novo que vai permitir o início do processo de reintegração dos camaradas expulsos do partido. Isso numa clara alusão a nova conjuntura reinante no que conserne à recuparação dos 15.
O líder dos libertadores disse que tudo está nas mãos dos dirigentes em causa, salientando que o partido está imbuído de um espirito de reconciliação e satisfeito porque vê-se um esforço no sentido de promover a unidade e coesão interna do partido.
Ao referir sobre recente cenário politico, Simões Pereira afiançou que os mandatados pelos órgãos superiores do partido em Conacri com instruções dos órgãos do partido, souberam defender os valores democráticas e de que o PAIGC que ganhou as eleições e deve ser ele a designar o próximo Primeiro-ministro, razão pela qual e de acordo com os estatutos do partido, na impossibilidade de ser o Presidente é o primeiro vice-presidente que deve ocupar o cargo de Primeiro-ministro.
“Por isso voltamos a propor o nome de Carlos Correia para chefiar o novo Governo, mas reconhecemos que as nossas instituições da república estão bloqueadas e o país está parado e era preciso aproveitar esta oportunidade que os parceiros internacionais nos dão por isso o partido cedeu
Para Domingos Simões Pereira, as justificações dos facilitadores nas negociações e a realidade da situação vigente no país obrigaram ao partido a aceitar a proposta de ser o primeiro magistrado da Nação a indigitar os nomes onde sairá o Primeiro-ministro que vai dirigir o destino da Guiné-Bissau até as próximas eleições legislativas de 2018.
Domingos Simões Pereira reconheceu que o país está a enfrentar uma situação difícil e que é necessário que cada um seja capaz de congregar os esforços para poder desbloqueá-lo. Razão pela qual, nos três nomes propostos, um deles é a figura próximo do Presidente da República, o outro é uma figura independente e o terceiro, por sinal, é um dirigente do PAIGC no qual a nossa escolha recaiu.
Agora espera-se o desenvolvimento das situação nos próximos dias, que passara pelo consenso e aprovação pela parte do presidente da republica.
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