O Presidente da República voltou a apelar, ontem quarta-feira, todos os assinantes dos seis pontos propostos pela CEDEAO, para criar um governo de unidade nacional que deverá conduzir o país até as próximas eleições legislativas
José Mário Vaz que falava, esta quarta-feira, momentos antes de deixar o país para uma visita oficial a Cuba, chama a responsabilidade de todos os guineenses para o cumprimento do pacto assinado com a CEDEAO.
“Todos nós quando assinamos este acordo tivemos a consciência realmente do porquê que estávamos a assinar este acordo e não é depois da sua assinatura é que vamos começar a fazer observações deste documento. Todos os assinantes, todos os guineenses, ninguém pode ficar de fora em relação a esta situação. Não pode haver paz e estabilidade sem o compromisso que assinamos com a CEDEAO”, pede o presidente que volta a demonstrar a sua disponibilidade em trabalhar com todas as forças do país desde que seja a decisão dos guineenses porque “o presidente está acima de tudo, está acima dos partidos políticos”.
“Não há que culpar ninguém neste momento. É um problema de unidade, coesão e de solidariedade entre nós e para podermos ter um país estável dos próximos tempos”, afirma.
Segundo Mário Vaz, que preferiu não adiantar o tempo da aplicação do compromisso passando a bola aos mediadores da CEDEAO, a aplicação deste compromisso já assinado é fundamental para que haja paz e estabilidade na Guiné-Bissau.
“Cada um deve aceitar os compromissos fundamentais neste momento. (…) Se as partes não quisessem, realmente, este documento então não assinavam e depois de a assinatura já não há nada a fazer, é só cumprir. Infelizmente, não conseguimos encontrar uma solução palpável entre nós os guineenses e os outros tiveram que intervir”, aconselha o chefe da nação que disse que não se pode deixar que os problemas guineenses sejam resolvidos por outros povos.
Entretanto, ainda na mesma ocasião e sobre o engarrafamento verificado, esta terça-feira, na avenida principal, desde às 16 até depois das 21 horas de Bissau, depois de uma das vias foi fechada pelas autoridades de segurança, que esperam pela chegada do presidente que estava de visita a Gambia, José Mário Vaz pede desculpas a população em geral pelo constrangimento e promete que esta situação não voltará a acontecer durante o seu mandato.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga com Conosaba/MO
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