GUINÉ-BISSAU UM DOS PAÍSES MAIS VULNERÁVEL AOS EFEITOS DE ALTERAÇÃO CLIMÁTICA



O Inspetor-geral do Ambiente afirmou ontem quinta-feira que a Guiné-Bissau afigura-se como um dos países mais vulnerável do mundo aos efeitos de alteração climática devido a sua situação geográfica, a sua baixa costa e a sua fraca capacidade de fazer face a este fenómeno natural.
Guilherme da Costa que presidia a cerimónia de abertura do atelier de “Processo de Elaboração do Plano Nacional de Adaptação à Médio e longo Prazo,” organizado pela Secretaria de Estado do Ambiente, através do projecto de Reforço da Resiliência da Capacidade de Adaptação dos Sectores Agrários e Hídricos às Mudanças Climáticas, sublinhou que a Guiné-Bissau como país signatário da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre às alterações climáticas já iniciou o processo com introdução da dimensão das alternações climáticas nos documentos, nas estratégias nos sectores da agricultura e recursos hídricos através de construção, reabilitação e equipamento de duas Estações Sinópticas de Bafatá e Gabú respectivamente, e de dez postos meteorológicos auxiliares entre outras actividades associadas com o encontro de hoje para facilitar o efectivo planeamento de adaptação nos países subdesenvolvidos e outros desenvolvidos, cuja implementação basear-se nas prioridades identificadas ao nível nacional. 
Da Costa está convicto que a iniciativa nacional constituirá o alavanque para a consolidação estável, tornando as comunidades, equipamentos e os meios de subsistência mais resilientes às inclemências de clima.
Presidiu o acto de enceramento, o Presidente da Comissão Especializada para o Ambiente, Mário Dias Sami que prometeu tudo fazer para facilitar a aprovação de diplomas do sector do ambiente no Parlamento.
Os participantes harmonizaram as diferenças entre o Plano Nacional de Adaptação a Médio e Longo Prazo (NAP) e o Plano de Acção de Adaptação às Alterações Climáticas (PANA), bem como debateram as prioridades actuais no âmbito do Plano de Acção Nacional (PAN) antes das consultas aos stakeholders.
O evento juntou delegados da UICN, PNUD, IBAP, CAIA, e algumas ONGs ligadas ao sector do ambiente na Guiné-Bissau.

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