Seco Cassamá |
Ao presidir o ato, o Secretario do Estado do Ambiente afirmou que a zona costeira e marinha que constitui a Convenção de Abidjan e as suas bacias hidrográficas estão dispostas a um grande risco proveniente das actividades antrópicas inadequadas, como a agricultura, indústria, turismo, mineiras e petrolíferas provocando várias formas de degradação ambiental ao nível da zona.
Seco Cassamá, aponta como solução criar condições necessárias por forma a dotar os países de políticas, estratégias e planos de acções para fazer face os actos nefastos de forma coordenada e inteligente permitindo criar condições para um desenvolvimento sustentável dos países componentes da Convenção.
O governante indica que as três Correntes Marinhas da eco-região nomeadamente Canárias, Golfo da Guiné e Benguela, são um dos ecossistemas mais produtivos do mundo e a sua riqueza baseia-se fundamentalmente em recursos pesqueiros, reservas de petróleo, gás natural, minerais preciosos. E, em termos de assentamentos demográficos, albergando mais de 300 milhões de habitantes cuja maioria o seu bem-estar depende directamente dos recursos existentes nessas zonas costeiras e marinhas que segundo disse devem ser protegidas ao melhor aproveitamento pelas populações da zona marinha e costeira.
De relembrar que, a Guiné-Bissau faz parte dos 22 países signatários da Convenção de Abidjan, cujas acções de reforço de capacidades, deram início esta quarta-feira devendo prolongar-se até ao dia 06 de Março, com propósito de dotar os participantes e aos agentes responsáveis da Contabilidade Pública de instrumentos e métodos que permitam avaliar regularmente o valor económico dos ecossistemas nos respectivos países.
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