O médico de cirurgia, Augusto Blute pede as autoridades nacionais a investigar o navio Chinês ‘‘YI FENG 16’’, da agência de pesca limitada, por ter introduzido o cadáver de uma pessoa que está em fase decomposição, no meio do pescado, a ser comercializado no mercado nacional.
O técnico de saúde, falava a Notabanca, após ter retirado ontem nesse navio, o corpo de um cidadão supostamente estrangeiro que flutuava nas águas do mar.
Augusto Blute defende que o pescado deve ser queimado, e considera as atitudes dos tripulantes chineses de crime, por constituir um atentado à saúde dos consumidores.
O capitão do navio defende ter colocado o cadáver no meio de pescado, por não encontrar outro sítio para o colocar. Facto que não corresponde a realidade.
Porque os jornalistas que estiveram no navio constataram vários locais onde o corpo da vítima poderia ser posto, e não em cima dos peixes.
“Que brincadeira de mau gosto é esta!... Brincando com o Estado e o povo da Guiné-Bissau”.
Este é segundo cadáver a ser resgatado pela mesma companhia chinesa de pesca, na mesma zona e nas mesmas circunstâncias.
Ontem, o capitão dos Portos da Guiné-Bissau manifestou-se preocupado com os barcos das pescas que continuam descobrir cadáveres das pessoas a flutuarem nas águas territoriais da Guiné-Bissau.
Siga Baptista disse a Notabanca que é um processo frequente, embora são corpos dos cidadãos estrangeiros.
O responsável do Instituto Marítimo Portuário acrescentou ainda que, durante a festa do Natal não se registou nenhum incidente marítimo.
O corpo do malogrado foi retirado na zona Sul coordenada 11 graus, 36 Norte (N) e 17 graus zero 08 Oeste (W).
Por agora, resta as autoridades nacionais assumirem as suas responsabilidades perante um atentado à saúde da população, perpetrado pelos chineses, pela negligência.
Conosaba com Notabanca/MO
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