O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse no passado dia 21 do corrente mes em comunicado que partilha a preocupação da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) com a situação política na Guiné-Bissau.
"O secretário-geral partilha a preocupação expressada pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO com a prolongada crise institucional e política na Guiné-Bissau, que continua a ter um impacto negativo nas pessoas do país", lê-se no comunicado da ONU.
No final de uma cimeira no sábado passado, os líderes da África Ocidental instaram o Presidente guineense, José Mário Vaz, "para que se conforme aos dispositivos do Acordo de Conacri", instrumento patrocinado pela CEDEAO e com o qual a organização acredita que a Guiné-Bissau poderá sair da crise política que conhece há mais de ano e meio.
O Acordo de Conacri visa a formação de um Governo cujo primeiro-ministro seria uma figura de consenso e que tenha a confiança do Presidente guineense. No entanto, quatro das cinco formações políticas com assento parlamentar não reconheceram Umaro Sissoco Embaló, chefe do executivo proposto por José Mário Vaz.
No comunicado, Ban Ki-moon pede "à liderança política da Guiné-Bissau que demonstre o compromisso e boa-vontade necessários para atingir uma solução política duradoura para a crise no pais, com base no Roteiro da CEDEAO e no Acordo de Conacri."
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