Fórum Nacional de Justiça da Guiné-Bissau debate riscos do radicalismo

O Fórum Nacional de Justiça da Guiné-Bissau tem a duração de três dias

A prevenção do radicalismo vai ser um dos temas em foco nos três dias de debates do Fórum Nacional de Justiça da Guiné-Bissau, que decorreu  na sede do Governo na capital do país.

«As sessões a serem ministradas durante o fórum dedicam-se sobretudo à justiça criminal, à prevenção do radicalismo, à justiça militar e à reforma penitenciária, bem como à avaliação do Documento Estratégico sobre o Sector Penitenciário (2016-2020)», anunciou a organização, a cargo das Nações Unidas e do governo.

Apesar de já ter havido várias tentativas para reformar o setor na última década, nenhuma resultou devido à instabilidade política no país.

Só no último ano e meio o país já conheceu quatro governos, aguardando-se a nomeação de um quinto executivo.

Numa avaliação feita em outubro de 2015, a ONU concluiu que a Justiça na Guiné-Bissau «não chega às pessoas» e que o setor está numa situação «grave».

A Resolução 2267 do Conselho de Segurança, que rege o mandato do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, estabelece a justiça criminal como um dos domínios prioritários para a consecução da estabilidade política e da paz duradoura.

Neste quadro, o Fórum Nacional de Justiça junta os profissionais do setor, especialistas e principais parceiros internacionais.
Lusa/MO

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