Radio Sol Mansi, ontem 22 Nov 2016 - Com o objectivo de avaliar as necessidades da reforma do sector da segurança, a missão de União Africana no país promoveu hoje com a duração de três dias um seminário de planeamento da reforma de sector de segurança, desmobilização e reintegração na Guiné-Bissau.
Na ocasião, o representante residente da UA Ovídio Pequeno afirmou que o sucesso do processo da reforma depende da apropriação a nível nacional.
“ O que nós estamos a analisar com as autoridades nacionais é o quadro de um programa que já foi feito e ver quais foram os erros cometidos e quais são os sucessos e analisar todas estas questões. Portanto não há nenhum programa separado sobre a questão da reforma. Na missão de avaliação foram feitas algumas recomendações que nós tomamos e estamos a querer implementar mas com a apropriação das autoridades nacionais”, diz.
O diplomata sublinhou que o maior problema da reintegração das forças de defesa e segurança tem a ver com disponibilidade financeira, tendo adiantado que “ portanto, hoje na base daquilo que o governo vai fazer, indicar-nos o que foi feito e o que vai-se fazer. Do lado da união Africana, estamos a trabalhar com os parceiros internacionais na forma de encontrar financiamento para ajudar neste processo”, sublinhou.
Ao presidir a abertura do seminário, o ministro da defesa do governo demitido Eduardo Sanha sublinhou que independentemente das vicissitudes política governativa do país, todos os guineenses fala numa só voz na questão da reforma. “ É imperativo porque o país precisa dar passo razão pela qual os problemas fundamentais do país ligadas a este sector tao importante seja resolvido” concluiu.
Com base nas recomendações a sair deste seminário, espera-se que a apresentação de uma lista de prioridades para o desenvolvimento dos planos de acção, estratégias e políticas nacionais.
Por: Nautaran Marcos Có/MO
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