O presidente da Republica (PR), José Mário Vaz, ouviu, na passada quarta-feira (16/11), mais uma vez, as forças políticas com representação parlamentar com vista a nomeação de um novo primeiro-ministro. Depois de o encontro os partidos auscultados continuam de costas voltadas em relação ao acordo de Conacri
Á saída, o primeiro vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Carlos Correia, disse que durante o encontro o presidente José Mário Vaz não apresentou o nome de o novo primeiro-ministro mas o seu partido mantém a sua posição em respeitar o acordado em Conacri.
“Se o presidente nomear uma outra pessoa diferente do seleccionado em Conacri o acordo deixará de existir. Se faltar uma vírgula consideraremos o acordo como não existente”, adverte.
Vítor Pereira, porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), deixa a entender que o seu partido irá apoiar qualquer nome indigitado pelo chefe da nação para dirigir o próximo governo.
“O seu partido é o subscritor de o acordo de Conacri e tem por hábito de honrar os seus compromissos e só espera que os outros façam o mesmo”, disse o porta-voz dos renovadores que preferiu não adiantar o nome apoiado pelo partido.
Questionado sobre a declaração de o secretário-geral dos renovadores em negar o nome de Augusto Olivais, Vítor Pereira disse que o PRS não maioria embora reafirma a sua posição e tem as suas preferências.
Já para Vicente Fernandes, do PCD, disse que se o presidente da república não nomear Olivais “com urgência” seria de total discordância e seria ele (José Mário Vaz) o responsável pela manutenção do caus e das eventuais crises imprevisíveis que podem assolar o país a vários níveis.
“Perante esta situação incontornável solicitamos e pedimos o presidente da república que ponha em prática, o mais rápido possível, o acordo de Conacri porque outra escolha será da sua total responsabilidade. (…) Cabe ao presidente da república cumprir aquilo que é aspiração deste povo, nomeando Augusto Olivais tão rápido quanto possível”, defende.
Entretanto Agnelo Regala, líder da União para a Mudança (UM), disse que a sua formação política defende o respeito integral do acordo de Conacri e espera “o bom senso” por parte do presidente José Mário Vaz.
Iaia Djalo, do Partido Nova Democracia disse que o PND apoia a decisão de o presidente escolher um nome da sua confiança para liderar o governo.
Cumprida as formalidades o país continua espera da decisão de José Mário Vaz em nomear um novo primeiro-ministro depois de demitir o governo de Baciro Djá.
Continua o impasse político no país e para a sexta-feira o Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados tem projectado uma marcha para pedir o fim da crise política depois de as autoridades do país impedirem uma vigília, na segunda-feira, na praça dos heróis nacionais.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto/MO
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