Os dois sindicatos de professores da Guiné-Bissau deram ontem início a uma segunda fase de greve no ensino público, que se deverá prolongar por 14 dias, anunciou fonte sindical.
Os professores reivindicam do Governo a aprovação do estatuto da carreira docente e o pagamento de salários em atraso, entre outras medidas.
Uma primeira fase de greve promovida pelo Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) e pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) decorreu desde 26 de setembro até à última semana, sem que tenha havido acordo com a tutela.
À semelhança de anos anteriores, as paralisações estão a inviabilizar o início do ano letivo em diversos estabelecimentos de ensino público da Guiné-Bissau, num setor que sofre de problemas crónicos, como falta de instalações e outras necessidades básicas.
Os docentes avançam para a segunda fase de greve numa altura em que os dirigentes políticos do país se encontram reunidos na capital da vizinha Guiné-Conacri para tentar chegar a acordo quanto à formação de um Governo de inclusão que desbloqueie a crise política guineense.
Lusa/Conosaba/MO
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