O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, saudou as conversações entre dirigentes da Guiné-Bissau no sentido de acabar com a crise política no país, anunciou o seu porta-voz num comunicado divulgado hoje na capital guineense.
"O secretário-geral saúda o início de um diálogo inclusivo entre os líderes políticos, sociedade civil e as comunidades religiosas da Guiné-Bissau", refere a nota.
As partes envolvidas estão reunidas na Guiné-Conacri e o diálogo encetado é visto como "um primeiro passo decisivo na implementação do roteiro da Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO) para acabar com a crise política".
Saudações bem vindas, mas coincidentes com a discórdia cujo os indício não deixava duvidas que o desentendimento ainda continua no pensamento dos políticos guineenses.
Ao que se sabe, o principal ponto de discórdia das conversações, continua ser quem vai liderar o governo Inclusivo e quais serão as pedras componentes desse governo.
Quanto a reconciliação e reintegração do grupo "Os 15" proposto pelo mediador Alpha Konde, conforme Inácio Correia, a delegação do PAIGC aceitou, mas ao contrario disso "Os 15" disseram não estarem preparados para discutir esta proposta e que segundos eles, essa questão deverá ser tratada em Bissau.
Foi daí interrompidas e tudo indica que a frustração de mais uma tentativa de ultrapassar a crise é a coisa mais provável, porque custa e muito ao PAIGC abrir a mão perante ao que sempre consideraram "a sacrificada conquista eleitoral".
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