
"Voltar agora a convocar as forças políticas" é uma "tentativa de descredibilizar o Acordo de Conacri" de "forma desapropriada", referiu Simões Pereira aos jornalistas, depois de ter sido recebido pelo chefe de Estado, José Mário Vaz.
Os partidos com assento parlamentar e outras entidades assinaram um acordo a 14 de Outubro passado para ultrapassar a crise política no país, mas não há consenso quanto à figura que o Presidente deve nomear como novo primeiro-ministro.


No entanto, a maioria que está no Governo, formada pelo Partido da Renovação Social (PRS) e por um grupo de 15 deputados que se afastaram do PAIGC, nega haver entendimento em redor de Augusto Olivais, como hoje frisou Florentino Pereira, secretário-geral do PRS, ao deixar a presidência.


"O que falta é a Assembleia Nacional Popular funcionar", referiu o primeiro-ministro Baciro Djá, um dos 15, escudado na aliança maioritária com o PRS.
O PAIGC domina os órgãos parlamentares, recordou Inácio Correia, vice-presidente da assembleia, que depois do encontro com o Presidente admitiu que a crise possa prolongar-se.


Das outras duas forças no parlamento, Vicente Fernandes, do Partido da Convergência Democrática (PCD), defendeu que "a crise não pode continuar", enquanto Iaia Djaló, do Partido da Nova Democracia (PND, defendeu como necessárias as reformas legislativas previstas no Acordo de Conacri.
Rispito/MO
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