Depois de virem Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular chumbar o pedido de convocação de uma Sessão Extraordinária da ANP, para apresentação, debate e votação do Programa do Governo de Baciro Djá , o PRS e o grupo dos 15 expulsos do PAIGC ameaçaram destituir o presidente da ANP.
Numa única frente, os constituintes da nova maioria no parlamento advertiram na passada segunda-feira em Bissau, que não vão tolerar que os interesses dos guineenses sejam reiteradamente postos em causa em detrimento dos interesses dos políticos que violam as leis do país.
Em conferência de imprensa para repudiar aquilo que chamam de “bloqueio parlamentar,” os “56 deputados” prometem tudo fazer para acionar mecanismos legais para resgatar ANP, que segundo dizem está sob comando de um grupo de interesses mesquinhos e inconfessáveis, restituindo-lhe o bom nome e a dignidade que lhe cabe enquanto órgão de soberania por sublimidade.
O grupo acusa Cassamá “por razões de agenda pessoal e longe de corresponder aos desígnios do povo, estar a violar de forma sistemática deveres regimentais e constitucionais, pela não convocação de Sessão Extraordinária na ANP.” Facto que, conforme o coletivo, pode ser razão suficiente para destituir o deputado Cipriano Cassamá, de acordo com o nº 01 do artigo 15 dos Estatutos do deputado.
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