O Partido da Renovação Social (PRS) e o grupo dos 15 dissidentes do PAIGC entregaram, ontem, segunda-feira, um requerimento ao parlamento para a convocação de uma sessão extraordinária destinada a apresentação, discussão e aprovação do programa do governo
O requerimento entregue hoje, durante o encontro com o presidente do parlamento, é subscrito por 41 deputados do PRS, 13 do grupo dos 15 dissidentes, 2 do PCD e 1 do PND.
O grupo ameaça, no entanto, convocar esta sessão para os próximos dias 30 e 31 corrente evocando o nº 3 do artigo 56º do regimento da ANP.
O porta-voz do grupo, Rui Diã de Sousa, que também faz parte do grupo dos 15 dissidentes, diz que esta medida é tomada tendo em conta “o caracter urgente” na matéria de discussão e aprovação do programa do governo e tudo farão em obediência a constituição e as leis da república.
“Estamos de boa-fé e pensamos que todos estão na mesma linha e que o estado que representamos é do bem”, disse Rui Diã de Sousa depois de questionado do possível bloqueio de outras bancadas parlamentares.
“Estamos de boa-fé para juntos tirarmos o país na situação em que se encontra e tudo o que acontecerá depois será no fórum interno da ANP”.
O porta-voz dos “15” recusa pronunciar sobre um possível governo de inclusão porque “não somos o Presidente da República e nem primeiro-ministro, cada um tem a sua responsabilidade e como deputados a nossa responsabilidade acaba aqui”.
No entanto, numa nota de imprensa enviada a Rádio Sol Mansi, Cipriano Cassamá, líder do parlamento, disse que encaminha agora o requerimento aos órgãos competentes da casa do povo com vista á observância “dos necessários e obrigatórios” procedimentos constitucionais e regimentais.
O governo de Baciro Djá ainda aguarda a convocação, por parte da ANP, da data para a discussão e aprovação de o seu programa de governo.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi/Conosaba/MO
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