PAÍS BLOQUEADO UM ANO APÓS A QUEDA DO GOVERNO DO DSP



Dia 12 de Agosto de 2016, completou na passada sexta-feira, um ano que o Presidente da Republica, José Mário Vaz demitiu o primeiro Governo da IX legislatura do PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira (DSP). 

Passados 12 meses, os líderes políticos continuam apenas a gerir crises políticas de liderança em vez de enveredarem-se no caminho de resgate do povo na penúria e o subdesenvolvimento da Guiné-Bissau.  

Um país cujo Parlamento bloqueado, Governo a funcionar a meio gás, sem ajuda dos parceiros de desenvolvimento. Em suma, um país cuja população, já dividida pelos políticos em que ninguém não confia em ninguém.   

Na altura, o Chefe de Estado guineense justifica a decisão acusando o então PM, DSP de falta de serenidade e prudência, o seu executivo tinha governantes com “processos de crimes” e mesmo que fossem substituídos a crise política não seria provavelmente ultrapassada devido a “queda mútua” entre Presidente Mário Vaz e DSP.

“A vitoria do PAIGC, cabe a este directamente o dever de governar, pelo que não pode esse direito ser persuadido ou privatizado por um grupo de interesse instalado no seio do partido, ao ponto de se ameaçar a paz social, ameaçar fazer o país mergulhar no cão e conduzir a uma guerra civil, caso as instituições de Estado não se diligenciem perante a pessoa do sr. PM DSP.”

José Mário Vaz questionou o paradeiro de avultadas soma em dinheiro sublinhando que o DSP terá afirmado existir uma falta grosseira de ponderação para além de rude e traiçoeiro golpe a esperança, ameaçando com responsabilização política e judicial contra o autor que inverter o cenário político. 

Apesar dos pedidos feitos pela Sociedade Civil, classe politica a Comunidade Internacional e as ondas de manifestações nas ruas de Bissau, o Presidente Mário Vaz acabou mesmo de derrubar o Governo de DSP, nomeou o de Baciro Dja que acabaria ser demitido por inconstitucionalidade.

A par disto, o PR nomeou um outro de veterano Carlos Correia que veio ser derrubado por ele mesmo, e como tudo não se bastasse voltou a conduzir Baciro Dja ao cargo do PM que culminou em confronto sanguíneo entre os manifestantes do PAIGC e os militares em frente da Sede dos libertadores.

O PM deposto denunciou na altura, que os pontos prevalecentes de discórdia entre ele e Presidente Mário Vaz reside nos fundos doados na Mesa Redonda de Bruxelas.

DSP afirmou que o Presidente Mário Vaz assume existência de um fundo que o seu Governo não quis divulgar e que quer gerir a margem do seu conhecimento e da sua fiscalização. Igualmente, PR quer participar directamente nos recursos angariados. Por isso, exige a nomeação de um membro do Governo da sua confiança funcionando sob a directa dependência do primeiro-ministro e não do Ministro da Economia e das Finanças.

Segundo DSP, o PR entende que o seu executivo dispõe de governantes que não merecem a sua confiança por penderem suspeitos de “processos de crimes” mas que não indicou de quem se tratava e nunca aceitou receber qualquer explicação sobre a matéria. E agiu de forma deliberada de provocação para justificar a destituição do seu Governo.

“Falta groseira de ponderação sobre as implicações e alcance para a ordem interna e estabilidade no pais e no mundo. Para além de rude e traiçoeiro golpe a esperança que tem alinhado. A determinação do PAIGC, dos partidos, das organizações políticas e sociais o apoiam em defesa das suas conquistas eleitorais responsabilizam política e judicial do autor dos actos que ponham em causa a ordem interna e a estabilidade do país.

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