O relatório do secretário-geral da ONU sobre a situação na Guiné-Bissau, apresentado na passada terça-feira, em Nova Iorque, aos membros do Conselho de Segurança, diz que a al Qaeda no Magrebe Islâmico se pode expandir para o país.
"Existem preocupações de que grupos como a al Qaeda no Magrebe Islâmico podem aproveitar-se da instabilidade na Guiné-Bissau para ganhar presença e avançar a sua agenda de extremismo violento", lê-se no documento, que foi consultado pela Lusa.
Os autores do relatório lembram que em março deste ano quatro indivíduos, suspeitos de colaborar com organizações ligadas à al Qaeda, foram perseguidos pelas autoridades no país e detidos enquanto tentavam cruzar a fronteira.
Por ouitro lado, o relatório recomenda a manutenção das sanções ao país.
"Existe amplo consenso de que as sanções têm atuado como um impedimento ao envolvimento direto das forças de segurança e defesa na deteriorante situação política que o país enfrenta desde agosto de 2015", lê-se ainda no relatório.
Uma destas sanções diz respeito à proibição de sair do país de onze militares que estiveram envolvidos no golpe de estado de 2012, responsáveis que continuam a pertencer às forcas armadas e, à exceção de três, nas mesmas funções.
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