Os guineenses no estrangeiro deparam com dificuldades de passaporte e em alguns países correm o risco de serem deportados. Por esta razão a Rádio Sol Mansi (RSM) falou com guineenses no Brasil, em França e na Rússia
Passadas mais duas semanas a RSM depois de a última vez que a RSM noticiou esta situação, voltamos a falar com os guineenses em França sobre o mesmo assunto, sabe-se que a situação mantêm-se e agora correm o risco de serem deportados.
Michael Utari, um dos guineenses residentes naquele país Europeu, pede urgência na emissão dos passaportes porque “sem este documento não se pode viajar e nem resolver problemas de urgência”.
Entretanto, Nelsom Lourenço Cabi, em nome dos estudantes guineenses no Brasil, disse que há vários meses o governo não emite passaportes e os estudantes correm serie de riscos sendo que são obrigados a apresentarem todos os anos na polícia federal.
“No ano passado o ministério de negócios estrangeiro havia tirado um decreto onde os passaportes passaram a custar 30 Euros por estudantes. Agora sabemos junto de autoridades em Bissau que este valor está no entrave na emissão dos passaportes”, afirma Nelsom Cabi que também pede a intervenção das autoridades “para facilitar a estadia dos guineenses naquele país”.
Já na Rússia o presidente de finalistas guineenses, Alexandre Vieira Indi, também ouvido pela RSM, disse que embora os guineenses deparam com falta de passaporte mas a maior preocupação é o bilhete de passagem dos estudantes finalistas de volta ao país e de renovação dos vistos e lembra a rigidez do estado russo em relação a falta de documentação.
“A situação aqui não é nada fácil e estamos na eminência de sermos deportados porque o nosso passaporte está fora do prazo caso isso aconteça não teremos o direito de voltar a Rússia por cinco anos. Até ontem tivemos conversa com as autoridades guineenses e não nos deram luz verde. Pedimos a intensificação dos esforços no sentido de resolver esta situação”, revela Alexandre Indi que demonstra a esperança no governo.
A situação de falta de documento é enfrentada sempre pelos guineenses na diáspora. A RSM tentou várias vezes falar com as autoridades do país sobre esta situação mas preferem não dar declarações.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/Conosaba
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