As tropas da Comunidade Económica dos estados da África Ocidental (CEDEAO), estacionadas durante quatro anos na Guiné-Bissau, na sequência do golpe de Estado de Abril de 2012, que derrubou o Presidente Raimundo Pereira, vão se retirar da Guiné-Bissau dentro de um ano, disse segunda-feira o presidente da Comissão da organização.
Alain Marcel de Souza, que preside a Comissão da comunidade económica oeste-africana, fez esta declaração no final de uma audiência com o Primeiro-ministro, Baciro Djá.
A missão da CEDEAO denominada Ecomig, iniciou funções em 2012 a fim de ajudar a proteger o processo de transição política, sobretudo as figuras e instituições públicas .
"A missão não pode ficar para sempre na Guiné-Bissau. Isto custa-nos muito caro e, ainda mais que os chefes de Estado pediram-me para organizar a desmobilização", disse Marcel de Souza.
"É sobre isso que nós trabalhamos, prolongar a sua estadia para mais um ano para que a situação de segurança seja reforçada", acrescentou.
Marcel de Souza adiantou que, em substituição, a CEDEAO treinaria, em curto espaço de tempo, uma parte de militares da Guiné-Bissau.
“No prazo de seis meses, nós vamos formar homens capazes de substituir a ECOMIB que poderá assim começar a sua retirada gradual."
A missão é composta por cerca de 550 homens da Nigéria, Burkina Faso, Senegal, Togo e Níger.
Nenhum comentário:
Postar um comentário