O presidente do Instituto Nacional da Saúde Pública da Guiné-Bissau, Plácido Cardoso, afirmou hoje que a presença do vírus Zika no país foi confirmada através de testes em Portugal e no Senegal.
O vírus Zika chegou à Guiné-Bissau com três casos registados no país, anunciou o Ministério da Saúde.
"Foram confirmados três casos de contaminação pelo vírus Zika no arquipélago dos Bijagós", refere o comunicado da reunião do Conselho de Ministros de quinta-feira, hoje divulgado.
Segundo o documento, "impõem-se a adopção de um conjunto de medidas por forma a evitar a propagação nesta época chuvosa".
O Conselho de Ministros decidiu instituir uma Comissão Nacional de Prevenção e Luta contra o Zika.
O grupo vai ser presidido pelo primeiro-ministro, Baciro Djá, incluir o ministro da Saúde Pública e outros nove membros do Governo.
O impacto do Zika no ser humano pode acontecer durante a gravidez: organizações internacionais de saúde já confirmaram que a infecção pode causar microcefalia no feto.
O vírus está presente em 60 países, sendo o Brasil o país mais afectado pela actual epidemia.
O Zika é transmitido pelo mosquito 'Aedes aegypti' e a infecção pode nem causar sintomas, mas, quando surgem, estes podem incluir febre, erupção cutânea, dor nas articulações e vermelhidão ocular.
Vários trabalhos de investigação estão a decorrer para desenvolver tratamentos e vacinas.
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