NÃO SE PODE PERMITIR ACTOS QUE CONFIGUREM NA PRÁTICA DE CENSURA


O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) afirmou sábado 09 de Julho em Bissau, que não se pode permitir que haja interferência da direcção dos órgãos de comunicação social na autonomia técnica no exercício da actividade de jornalista e colocar em causa os valores e as conquistas democráticas alcançadas até aqui. 

Augusto Mário da Silva disse que não se pode permitir os actos que configurem na prática de censura nos órgãos privados e muito menos nos órgãos públicos. Porque segundo a Liga, o jornalista tem a sua autonomia técnica para se redigir a sua notícia dentro daquilo que é a linha editorial 

Em conferência de imprensa realizada para o efeito, a LGDH condena a intromissão no trabalho de jornalista, indicando que a liberdade de imprensa é uma das brilhantes conquistas democráticas. Pelo que, os guineenses devem repudiar com veemência qualquer tentativa de censura nos órgãos de comunicação social.

A Organização defensora dos direitos humanos sublinha que o jornalista tem que ter a liberdade de trabalhar com diferentes sensibilidades e não pode ser submetido escolher as entidades cujas notícias vão passar nos órgãos e manifesta-se solidaria para com os jornalistas exonerados de funções na rádio Difusão Nacional.

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