Esta decisão vem expressa na conclusão da sua 49ª Conferência Ordinária de Chefes de Estado realizada em 4 de Junho, em Dakar, Senegal, onde os líderes da CEDEAO designaram uma delegação constituída por chefes de Estado da Guiné-Conacri, do Senegal e da Serra Leoa para reunir e dialogar com os envolvidos na crise política na Guiné-Bissau, com vista a ultrapassar o actual impasse. Esta missão deveria chegar ao país um dia depois desta reunião, mas não se sabe, agora, a data certa.
“O PBC manifesta a sua satisfação com a decisão de prorrogar o mandato da Missão da CEDEAO em Bissau (ECOMIB), por um ano”, refere o documento que igualmente encoraja a coordenação entre todos os esforços de mediação dos parceiros regionais e dos representantes das Nações Unidas a nível regional e em Bissau.
Na mesma conclusão, que a RSM tem acesso, esta comissão apoia o apelo oportuno da CEDEAO para iniciar consultas para a convocação de uma reunião do Grupo de Contacto Internacional (ICG) para Guiné-Bissau num futuro próximo.
“Na situação actual, as iniciativas diplomáticas internacionais coordenadas são essenciais para incentivar a renovação dos esforços dos atores políticos na Guiné-Bissau para encontrar um terreno comum consensual através do diálogo, o que pode colocar um fim ao impasse político em curso e poupar o país de qualquer risco de violência e evitar mais instabilidade”, recomenda.
Aproveita a sua experiência e a plataforma política para defender medidas destinadas a superar a actual crise do país em direcção à estabilidade e ao progresso económico, social e institucional, o PBC sublinha a sua disponibilidade em trabalhar em estreita colaboração com os parceiros internacionais, em particular com as instituições financeiras internacionais e nacionais e parceiros internacionais na Guiné-Bissau, com o propósito de reorientar o apoio político e financeiro para o país, de acordo com as prioridades de construção da paz estabelecida no programa de desenvolvimento 'Terra Ranka', e visando facilitar a manutenção do apoio internacional para a maioria das populações vulneráveis.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi/Conosaba/MO
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