O Governo da Guiné-Bissau pediu à Assembleia Nacional Popular o agendamento de uma sessão para discussão e aprovação do seu programa, assente no projecto Tera Ranka, lançado pelo Executivo de Domingos Simões Pereira, em 2015, com o apoio de todos os partidos.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Aristides Ocante da Silva, garante que o Executivo tem os votos necessários para a sua aprovação no Parlamento.
O Executivo de Baciro Djá já está instalado no Palácio do Governo, depois que os membros do anterior Executivo e apoiantes terem deixado o local, diz-se pronto para que o Parlamento discuta o seu programa, assente em três eixos principais.
“Promoção da boa governação, política externa e integração regional, promoção do crescimento económico para a criação de riqueza e promoção do desenvolvimento através do reforço do capital humano e valorização da qualidade”, são, segundo O ministro Aristides Ocante da Silva, os eixos do programa.
Neste novo arranque o ministro da Presidência do Conselho de Ministros considera ser importante conhecer “todos os processos em curso”.
Neste momento, diz Silva, “estamos a ver os contratos e engajamentos assumidos pelos governos que nos precederam e avançar com as reformas que permitam à Guiné-Bissau retomar o seu desenvolvimento”.
Na conversa com a VOA, Aristides Ocante da Silva revela que o Governo está, neste momento, empenhado em resolver o diferendo com o Fundo Monetário Internacional que pode por em causa o financiamento do Orçamento Geral do Estado.
Questionado se o programa do Governo é de continuidade, o segundo homem mais importante do Executivo guineense respondeu afirmativamente “porque é de continuidade porque baseia-se na necessidade de concretização dos princípios e das estratégias definidas no plano estratégia operacional Tera Ranka que toda a Guiné-Bissau abraçou e no qual participaram todas as forças vivas da Nações”,
Enquanto aguarda pelo agendamento do debate para discussão e aprovação do programa, o Governo de Baciro Djá avança com os primeiros contactos, por considerar, de acordo com ministro da Presidência do Conselho de Ministros “ser de base alargada no Parlamento e, portanto, com sustentabilidade para ver aprovado o documento”.
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