O Presidente do PUN, Idrissa Djalo, defendeu hoje em Bissau que a solução para a crise política que já dura quase 1 ano, deverá passar "pelo entendimento entre os partidos com assento no parlamento, ou pela dissolução do parlamento pelo presidente da Republica e respectiva convocação de eleições gerais.
"Não existia nenhuma crise política", disse Idrissa, uma posição contrária à do chefe de Estado que se baseou nesse argumento para demitir o governo de Domingos Simões Pereira em agosto último.
“Todos os partidos presentes na ANP faziam parte desse Governo, que por isso mesmo era chamado de inclusão, e em várias ocasiões o parlamento votou moções de confiança ao Governo do DSP. Isto mostra que politicamente tudo estava bem. Apenas o presidente da República pensava o contrário...”, disse.
CORRUPÇÃO
Referindo-se às acusações do PR sobre corrupção, Idrissa não se poupou. "O PR fez várias e graves acusações de desvios de fundos e corrupção contra o Governo de Domingos Simões Pereira, mas, estranhamente, até hoje nenhuma prova sobre essas acusações vieram a público, o que não deixa de ser estranho."
ELEIÇÕES
Idrissa Djalo acusou o Presidente da República, que, adiantou, "em vez de buscar saídas para a crise que ele próprio criou, optou pela defesa de uma facção, bloqueando o País e o seu Povo."
“O PR não vai dissolver a ANP porque eu quero ou exijo isso. Mas a dissolução da Assembleia Nacional e as eleições gerais vão ser a consequência natural do desenrolar dos acontecimentos criados pelo próprio PR.
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