O Presidente da República (PR) da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, defendeu ontem que os problemas ligados à saúde, nomeadamente as epidemias, e segurança nos países da África Ocidental exigem «uma solução comunitária e solidária baseada na lógica de um por todos e todos por um», declaração proferida na cerimónia de abertura da 17.ª sessão Ordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO).
O chefe do Estado guineense disse ainda que os políticos dos países membros da CEDEAO «estão cada vez mais conscientes da incapacidade de cada Estado, isoladamente, circunscrever e resolver, no interior das suas fronteiras, os problemas sanitários, em particular as epidemias».
José Mário Vaz recordou que o combate ao vírus do ébola «é um bom exemplo, porquanto o seu combate e completa erradicação requerem o esforço concentrado de diferentes instituições dos diversos países».
«Sendo as nossas fronteiras porosas e com populações fronteiriças ligadas por laços consanguíneos, a circulação entre os países é incontrolável e facilita a propagação de doenças transmissíveis», declarou ainda José Mário Vaz.
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