BRAIMA CAMARA DECIDIU POR DENÚNCIA AO MINISTÉRIO PUBLICO ESCLARECER "CASO FUMPI"


O Fundo de Promoção à Industrialização de Produtos Agrícolas começou a ser implementado em 2011 e consiste em cobrar imposto de 50 francos CFA por cada quilo de castanha a ser exportada, a iniciativa em pouco tempo rendeu mais de 20 milhões de dólares americanos.

Muitos empresários duvidam da gestão do referido fundo havendo aqueles que, numa recente disputa pela presidência da CCIAS acusaram a actual direcção da CCIAS de ter feito má gestão do referido fundo.

Por isso, Braima Camara decidiu da sua livre vontade dirigir ao Ministério publico com muitos documentos para abrir um processo de esclarecimento sobre este facto que tem criado muito mistério.
"Entreguei um processo que achei, por bem, ser muito importante o seu esclarecimento, no sentido de todos ter um conhecer de fundo, o que foi na verdade a gestão do FUNPI". E explicou adiantando que espera do MP um trabalho com total rigor e isenção. Ja que o esclarecimento cabal sobre o uso deste fundo é para a CCIAS muito importante, pois ao longo de anos tem sido matéria de vários comentários.

Em jeito de justificar o que motivou levar para o Ministério Público o dossier dos devedores do FUNPI, Braima Camará afirmou que tem a ver com a salvaguarda da sua dignidade, honra e sentido de responsabilidade. Conforme Ba Quecuto "Pautamos pelo exercício de cargos públicos associativos e para tal devemos ser consequentes em assumir todas as responsabilidades que essas funções requerem", disse. 

O Presidente da CCIAS disse esperar que o povo guineense  saiba definitivamente do montante que cada governo do país, assim como os empresários levantaram do FUNPI desde a sua instituição em 2011. 

Muito convicto e de posição firme, Camara afiançou "Posso vos garantir que não estou de acordo com a gestão do fundo e estou igualmente de mãos limpas e de consciência tranquila nesse processo, sao nestes moldes é que vim fazer esta denúncia no MP".

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