Bissau, 11 abr 16 (ANG) – O Presidente da República destacou no fim-de- semana que o sector privado é incontornável no processo de desenvolvimento de qualquer país, “porque não há emprego sem empresas e nem empresas sem empresários”.
Falando na cerimonia de abertura do 11º Encontro de Empresários da China e dos países de língua portuguesa, José Mário Vaz disse esperar que, no futuro, o fórum dependa do papel que será reservado ao sector privado e o tipo de Estado que se quer para os respectivos países.
Segundo o presidente da república, sem espaço para o sector privado não pode haver emprego, crescimento económico e desenvolvimento do país.
“A opção deve ser clara, entre a escolha de um Estado que faz tudo, isto é, que cobra impostos, regula a atividade económica, investe, cria riqueza, actua como agente económico activo, sendo ainda maior empregador, e um estado que se ocupa da sua vocação tradicional de cobrador de imposto, de regulador e criador de ambiente propício para o desenvolvimento de negócios, deixando todo o resto para o sector privado”, referiu .
.O presidente da república sublinhou que a Guiné-Bissau é um país aberto, seguro e determinado a receber investimentos de empresários dos países membros do Fórum Macau. E acrescentou que o país se encontra, presentemente, no início de uma nova e decisiva etapa na sua caminhada rumo ao desenvolvimento.
Disse que não poupará esforços na luta pela consolidação da estabilidade política, garantia do regular funcionamento das instituições democráticas, reforço da transparência na gestão dos recursos públicos e na luta contra a corrupção.
Segundo o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, apesar da existência de ofertas abundantes, continuam por satisfazer o financiamento às empresas, sobretudo as Pequenas e Medias Empresas (PME) geradoras de emprego e promotores de crescimento inclusivo.
O ministro da Economia e Finanças afirmou que, por esta razão, o governo está a trabalhar para remover os obstáculos que dificultam o acesso do sector privado ao financiamento .
Sublinhou que o país precisa atrair empresas com capacidade técnica para estabelecer uma parceria estratégica duradoura e mutuamente benéfica.
Por sua vez, o Embaixador da República Popular da China no país disse a parte chinesa já está preparada não só em termos de vontade política, mas também de recursos financeiros, da tecnologia e de outras áreas indispensáveis para a dinamização da cooperação bilateral e multilateral com os países membros.
Huang Wah garantiu que os empresários chineses estão preparados para concretizar, em conjunto com o povo guineense, o projecto Mon na Lama, patrocinado pelo presidente da república através de uma combinação orgânica com o projecto do governo denominado “Terra Ranka” para garantir prosperidade ao povo guineense.
Segundo o Secretário-geral do Secretariado Permanente do Fórum Macau, Chang Hexi , Macau tem desempenhado um papel de ponte de ligação insubstituível entre os países membros aproveitando-se das suas condições favoráveis de negócio, sistema financeiro saudável, canais de informação eficientes bem como as suas vantagens especificas.
ANG/FGS/SG/Conosaba/MO
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