O ministério dos negócios estrangeiros da Guiné-Bissau aconselhou esta quarta-feira os cidadãos guineenses a evitarem frequentar a zona de fronteira entre o Senegal e a Gambia, dois países, cujas relações se deterioraram nas últimas semanas, com o fecho da fronteira terrestre.
O reflexo desta tensão já é sentido na Guiné-Bissau com escassez de alguns produtos essenciais, sobretudo o açúcar, que saiu 500fcfa, o equivalente a 1USD, para 1000fcfa, ou seja, 2USD. Feitas as contas percentuais, diga-se que houve uma subida de 100%.
Os consumidores queixam-se da situação e lamentam o facto das autoridades não estarem em condições de superar, sempre que apareçam, momentos iguais.
Guineenses inconformados com a dependência do mercado nacional ao Senegal e a Gambia, dois países mais próximos, cujos produtos abastecem totalmente o mercado nacional. Situação longe de ser resolvida perante ausência de uma visão e política claras sobre este particular.
Midana Sambú, especialista em Comércio Internacional, disse a Voz de América, que a Guiné-Bissau oferece maior condições geográficas que a impediria de enfrentar a presente crise, sobretudo do escassez de açúcar.
Segundo este especialista guineense é preciso que o Governo encontre alternativas. Alternativas que, na sua opinião, passam pela criação de condições que permitam a melhoria do Porto principal da Guiné-Bissau.
voaportugues.com/Conosaba/MO
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