As delegações do PAIGC e da Mesa da ANP, abandonaram a sala da reunião do palácio da República no passado dia 4 de março, convocada pelo Presidente Mário Vaz, com propósito apresentar para discussão as contribuições feitas pelas partes desavindas ao projecto de Acordo Político de Incidência Parlamentar para a Estabilidade Governativa.
A saída, Carlos Correia, primeiro vice-presidente do PAIGC, sublinhou que o partido quer negociar com as instituições e não grupos que não representam nenhuma instituição do país. Por isso, o formato do encontro não agrada o PAIGC.
Na mesma linha, António Inácio Correia, chefe da delegação da Mesa da ANP, afirmou que Infelizmente não podiam continuar na reunião com os quinze deputados expulsos do partido, na mesma sala.
No entendimento do segundo vice-presidente do parlamento guineense o problema dos quinze é um assunto interno do PAIGC, não deve ser transferido e nem resolvido no Palácio da Republica. Mas sim na sede do partido ou nos tribunais. Porque segundo o parlamentar a crise não nasceu na ANP. O seu responsável principal é quem demitiu o governo de Domingos Simões Pereira a 12 de Agosto de 2015.
Com este ritmo de negociações, resta apenas afirmar que a reunião ficou mais uma vez inconclusiva comprometendo a intenção do Presidente Mário Vaz, em assinar um acordo definitivo para higienizar o impasse político na Guiné-Bissau que já dura cerca de 06 meses sem solução a vista.
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