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O Governo da Guiné-Bissau anunciou hoje que qualquer tentativa violenta de perturbação da ordem no país será "devida e oportunamente reprimida", refere-se num comunicado do Conselho de Ministros, ontem divulgado.
"O Governo garante a todos os cidadãos que qualquer tentativa de utilização de violência para desestabilizar o país será devida e oportunamente reprimida", lê-se no documento.
Ao mesmo tempo, é anunciada a intenção de "reforçar medidas de segurança junto das instituições do Estado, dos membros do Governo e da população em geral".
O Conselho de Ministros reuniu-se na segunda-feira num encontro extraordinário para analisar as informações relativas a um assalto violento à casa do secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira, na noite de domingo.
O governante não estava na habitação, mas alguns dos seus guardas privados foram agredidos, familiares foram fechados numa divisão e foi roubado um cofre, que, de acordo com serviços do Governo, continha documentos.
No comunicado do Conselho de Ministros é ainda pedida celeridade nas investigações conduzidas pelas autoridades.
A concluir, o documento pede à comunidade internacional que se mantenha atenta "à nova situação, que, a prevalecer, poderá minar todos os esforços de estabilização e desenvolvimento do país".
A Guiné-Bissau vive desde agosto uma crise política desde que o Presidente da República, José Mário Vaz, demitiu o Governo, conduzindo a um clima de crispação no meio político guineense.
Noutro comunicado hoje divulgado, a Presidência da República anuncia que há sinais encorajadores de desanuviamento, numa alusão à reunião promovida pelo chefe de Estado na segunda-feira entre os diferentes atores políticos.
O encontro não foi conclusivo e continua hoje a partir das 17:00 (mesma hora em Lisboa).
Lusa\\conosaba/MO
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